Laboratório. O objetivo deste laboratório é a aplicação da Técnica do Autovivenciograma pelo pesquisador, em experimentos de 1 hora e 30 minutos.
Autoanálise. O experimentador pode, a partir desse experimento, fomentar a criação do banco de dados de sua história pessoal para aprofundar a autoanálise conscienciométrica e fundamentá-la por meio de escrita técnica das autovivências.
Técnica. A Técnica do Autovivenciograma é a sistematização de autovivências significativas para determinação e análise valorativa da realidade do microuniverso consciencial do autopesquisador, pela associação máxima de ideias, identificando o fato ou parafato vivenciado, a exegética, a taxologia, o aprendizado e sua aplicabilidade em novas experiências, com base no paradigma consciencial (STÉDILE & FACURY, 2010).
Registro. O registro grafotécnico do autovivenciograma é composto por 3 grandes etapas:
- Dados da autovivência, com 7 tópicos para o detalhamento da vivência do pesquisador.
- Taxologia, classificação temática da autovivência, composta de 5 tópicos.
- Fichamento, registro dos dados do pesquisador, no momento da aplicação da técnica, composto de 5 tópicos.
Cosmanálise. O autovivenciograma é uma das etapas da pesquisa. O simples acúmulo de vários fatos não é resultado final de pesquisa. Reunindo-se a fatuística (conjunto de fatos), criam-se condições para o pesquisador iniciar a cosmanálise, quando a compreensão dos fatos é ampliada pelas associações de ideias, correlacionamentos e entrecruzamentos dos vários fatos com temas principais comuns (ou não) entre si. A vantagem de se escrever partindo do autovivenciograma para o embasamento teórico é a consistência vivencial do texto, incentivada na linha de pesquisa Conscienciologia Aplicada.
(Fonte: Manual do Laboratório Conscienciológico do Autovivenciograma, Ed. ARACÊ, 2015)