No dia 20 de julho de 2017 aconteceu o segundo Fórum de Pesquisa Debatologia Itinerante, no Hotel Copas Verdes em Cascavel-PR, com a apresentação da pesquisadora Lia Tedesco, abordando o tema, já tratado anteriormente no campus ARACÊ: “Dívidas: Reflexões sobre endividamento financeiro e consciencial” (veja no link).Também esteve no evento, a coordenadora do Núcleo Técnico Científico da ARACÊ, Ana Seno. O momento oportunizou debates esclarecedores aos 44 participantes do fórum.
Jornal da ARACÊ: Como estão suas pesquisas relativas ao tema?
Lia Tedesco: Atualmente estou em fase de coleta de material do que já foi escrito sobre dinheiro e o que ele representa, sobre finanças e formas de administrá-las. Também estou pesquisando sobre os perfis, condutas, mecanismos de funcionamento quando estamos nos papéis de devedor e credor.
JA: Houve avanços após sua apresentação no Debatologia no Campus ARACÊ (02.04.17)?
LT: Penso que as pesquisas ainda estão em fase inicial. O tema é muito amplo, mas estou amadurecendo a cada dia o entendimento sobre o assunto e as correlações que existem com os demais aspectos da vida, principalmente sob a ótica do paradigma consciencial na assunção das autorresponsabilidades evolutivas.
JA: Pensa em publicar?
Fiz ajustes no artigo que escrevi e pretendo submeter à análise pela equipe da Revista Conscienciologia Aplicada da ARACÊ.
JA: Como se sente ao abordar um tema que tanto afeta a muitas pessoas?
LT: O assunto é sério e traz muitos problemas a inúmeras pessoas. Não somente o endividamento financeiro, mas em especial o endividamento consciencial, que tem aumentado consideravelmente nos últimos tempos. O ritmo de vida moderno abriu um leque de possibilidades e demandas. Por ansiedade, ignorância, ou mesmo imaturidade, sequer conseguimos definir as prioridades, os principais focos de atuação para sermos completistas em nossos empreendimentos. Esse modo de agir tem deixado pendências, situações mal resolvidas para trás, aumentando nosso endividamento.
Nesse sentido, penso que o tema afeta a todos nós que desejamos trilhar o caminho evolutivo sem tantas amarras. Acima de tudo, sinto realização pessoal pela oportunidade de poder estar olhando para esse panorama, mas também a responsabilidade em tratar o assunto de maneira mais Cosmoética. Sem dúvida, o próprio pesquisador é o maior aprendiz sobre a pesquisa que realiza e o responsável em fazer as maiores reciclagens pessoais.
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